Na última reunião, pela primeira vez desde julho de 2022, o Banco Central Europeu (BCE) não subiu as taxas de juro diretoras, contudo, mantém um discurso prudente e não descarta novas subidas por duas grandes razões:

  1. Apesar de ter descido para os 4,3% em setembro, a inflação está mais de 2% acima do nível desejado (2%);
  2. O conflito entre Israel e o Hamas pode ter impacto no custo dos produtos energéticos e, consequentemente, na evolução da inflação.

 

Por agora, e até pelo menos 14 de dezembro, as taxas de juro diretoras, inclusive a principal taxa de refinanciamento, cuja oscilação tem impacto direto no custo do crédito habitação indexado à Euribor, não sofrem alterações.

Como em todas as anteriores reuniões do BCE, Christine Lagarde justificou a decisão.

Christine Lagarde, presidente do BCE, não mexeu nas taxas de juro diretoras para a economia da Zona Euro poder absorver os efeitos da política monetária restritiva imposta nos últimos meses.

Sendo assim:

  1. A taxa de juro das principais operações de refinanciamento fica nos 4,5%;
  2. A taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica nos 4,75%;
  3. A taxa aplicada à facilidade permanente de depósitos fica nos 4,00%.

 

Ainda que o BCE não tenha subido a taxa de refinanciamento que afeta o custo do dinheiro para comprar casa, ela está fixada no valor mais elevado desde 2001.

E, lembre-se, a hipótese de voltar a subir não foi descartada!

Por isso, se está a pagar um crédito habitação ou se precisa de dinheiro para comprar casa, o melhor mesmo é falar com uma equipa autorizada pelo Banco de Portugal e especializada em Intermediação de Crédito – a equipa da DS MOITA!